Ambiental

Aterro de Resíduos de Construção Civil

 

Em 2002, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) publicou uma resolução, onde determinava que a destinação final dos Resíduos de Construção Civil (RCD) e Resíduos Comuns deveriam estar em um mesmo patamar de responsabilidade e foi dado um prazo de aproximadamente oito anos para a adequação. Até que no ano de 2010 foi decretada "A Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída pela Lei Federal nº 12.305/2010", em que todos os municípios fossem responsáveis em destinar adequadamente seus rejeitos. Caso esses municípios não respeitassem a Lei, estarão sujeitos a multas pesadas e desqualificados ao recebimento de recursos provenientes do Governo federal.

 

Usualmente, as áreas escolhidas para implantação desse tipo de aterro, são regiões de pouco interesse econômico, pois apresentam algum tipo de problema geotécnico, tais como erosões, voçorocas e ravinas. Mas com a aplicação dos RCDs, materiais que são considerados inertes (não sofrem reação química), constituem uma solução vantajosa para as cidades em vários aspectos, contemplando desde uma solução para a destinação desse tipo de resíduos, bem como a recuperação de áreas que pode ser de interesse social, por exemplo, parques, áreas de lazer, escolas, entre outros.

 

Buscando atender essa demanda, a empresa Silva Leme Engenharia buscou qualificação junto às universidades instaladas na cidade de São Carlos, como a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e Universidade de São Paulo (USP).

Recuperação e Requalificação Ambiental

 

A recuperação e requalificação são dois tipos de estudos cada vez mais solicitados, pois se fez necessário o cuidado de locais de grande importância econômica, social e ambiental para as cidades. Tratam de um assunto interdisciplinar, que agrega conhecimentos de profissionais como biólogos, geólogos, sociólogos, hidrólogos, arquitetos e engenheiros.

Conseguir compatibilizar tantos conhecimentos de variadas áreas de estudo é o grande desafio da recuperação e requalificação ambiental. A Silva Leme Engenharia desde a sua fundação participou de projetos de diferentes segmentos da construção civil. Esse fator, junto à capacitação dos profissionais da empresa, foi de suma importância para absorver todo esse conhecimento.

 

Contando com a criatividade e experiência dos seus colaboradores, a empresa faz uso preferencialmente de materiais naturais e/ou biodegradáveis na execução desses tipos de projetos, sempre levando em conta a harmonização com o meio ambiente, tentando aproximar da configuração original do entorno.

 

 

Urbanização

 

De acordo com o Censo (IBGE) apresentado no ano de 2010, estima-se que 6% da população brasileira, ou seja, 11,4 milhões de brasileiros vivem em domicílios com condições consideradas precárias. E dessas moradias, 88% se localizam nas regiões metropolitanas.

 

Durante muito tempo o problema das favelas era tratado com descaso pelos órgãos políticos, que simplesmente removiam os moradores da região, deslocando o problema para outras regiões. Porém, com o passar do tempo, as favelas passaram a receber alguns benefícios, como rede de água, eletricidade, entre outros.

 

Posteriormente, esse movimento passou a agregar valores de melhoria da qualidade de vida das comunidades, com a inserção de facilidade de acesso aos meios de transportes, serviços de atendimento hospitalar, educacional, assim como áreas de convívio social dos mais variados. 

 

Usualmente, a origem das favelas dá-se em locais de pouco interesse imobiliário ou de baixa ocupação, como áreas de manancial e encostas, que apresentam alto risco de desabamento.

 

Usando a sua experiência de engenharia geotécnica, recuperação ambiental e participação de projetos de saneamento. A Silva Leme se aventurou nesse tipo de projeto, e foi bem sucedida nos desafios que lhe foram apresentados, tendo participado em mais de 50 projetos de urbanização pelo estado de São Paulo.