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Recuperação de Área de Preservação Permanente
Jardim Tangará e São Rafael - São Carlos – SP

Dados da Obra
 

Cliente: Prefeitura Municipal de São Carlos - SP

 

Valor Estimado: R$ 240.347,91

 

Recursos:

 

Fundo Estadual de Recursos Hídricos (FEHIDRO): R$ 211.098,00

 

Prefeitura Municipal de São Carlos: R$ 29.249,91

 

​Participação do Congresso Ibero Americano de Controle de Erosão e Sedimentos
 

Descrição e observação do local
 

O local em questão é uma Área de Preservação Permanente (APP), com uma área de 15 mil metros quadrados. E é de suma importância, pois abrigam três nascentes do Córrego São Rafael, esse é um afluente do Rio Monjolinho, responsável pelo abastecimento de cerca de 40 mil pessoas na cidade de São Carlos.


Podemos subdividir o local em dois sub-trechos, pois apresentam características bem distintas quanto ao relevo, ocupação, entre outros fatores.

 

Em um dos lados, encontra-se uma área elevada, quase plana, e por isso apresenta baixa declividade. Local onde se formou o bairro Jardim Tangará e São Rafael.

 

Enquanto que no lado oposto temos uma região constituída por uma encosta que se inicia no limite de uma área residência, e termina no fundo de uma vale, com uma topografia considerada alta.

Em ambos os bairros foram implantados ruas ortogonais, no qual, um dos eixos acompanha a linha de maior declividade da encosta, o que proporcionava a condução das aguas pluviais para a crista da encosta, levando a um processo de erosão de quase oito metros de profundidade.

 

Essa erosão está vinculada ao tipo de solo que predomina no local, pois o solo que encontramos no local é de origem arenosa, com poucos elementos de argila, ou seja, pouca coesão, facilitando assim a formação desse processo de erosão. Além do desmatamento da região, ocasionado pelas queimadas, com o objetivo de criar pastagens.

 

Aproveitando a erosão, foram depositados entulhos clandestinos, como, resíduos de construção civil, móveis, lixo, entre outros. Consequentemente, as três nascentes que ali se encontravam, foram soterradas.

Objetivo
 

A recuperação e requalificação ambiental têm como objetivo primordial, aproximar as características daquelas previamente existentes antes da ação antrópica.

Primeiramente, foram adotadas algumas medidas corretivas para essa aproximação. Em que podemos destacar o controle erosivo da região, para que em seguida pudesse retificar e proteger as margens do córrego, por sua vez recarregar o lençol freático, levando a recuperação da nascente.

 

Além de campanhas sócias com a população da região, onde as crianças foram convidadas a fazer o replantio da região. Bem como, medidas educativas, com o objetivo de paralisar o lançamento de lixo clandestino na região.

Execução
 

Remodelamentos de taludes e criação de bermas, além de muros de gabiões para estabilização de áreas mais suscetíveis à erosão.

 

Sistema de drenagem de águas pluviais em toda área de contribuição da bacia hidrográfica, como, canaletas, caixas de passagens e dissipadores de energia.

 

Nos canais e ao redor da nascente foram utilizadas pedras de mão, para diminuir a velocidade da agua e favorecer a recarga do lençol freático.

 

Aplicação de biomantas biodegradáveis, para reter sedimentos e favorecer a re-vegetação através da manutenção da umidade natural.

 

Correção do solo, micro coveamento, aplicação de mulch e hidrossemeadura.

Resultados:

 

Recuperação das três nascentes e a retificação e proteção das margens do córrego.

 

Paralisação das erosões e assoreamento da região de nascentes.

 

Ressurgimento de vegetação nativa e expansão da mata ciliar lindeira.

 

Formação de uma mentalidade de conservação e a preservação da sociedade que ali habita

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