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Ponte sobre o Córrego Tijuco Preto
São Carlos - SP

Aspectos Gerais

 

Cliente: Prefeitura Municipal de São Carlos.

 

Local: Ponte do Córrego Tijuco Preto, Rua Totó Leite, Vila Nery, São Carlos / SP.

 

​ Em meados da década de 80, houve aterramento com solo e entulho da calha original do Córrego Tijuco Preto e as águas das nascentes aí existentes foram canalizados em tubulação de concreto de 1,2 metros de diâmetro, com inclinação inferior à da calha original.

 

Foi construído um parque linear nas margens do Córrego, além de visar a recuperação e preservação de Nascentes do Tijuco, que se encontram nas proximidades.

Descrição e observação do local
 

O solo do local em questão possui uma grande quantidade de entulho dos mais diversos materiais, fruto de lançamentos anteriores. Segundo as sondagens, o local possui o nível de lençol freático elevado, o que dificulta a execução de soluções convencionais de fundação. A água chega a aflorar na superfície do terreno.

 

Ocorre também no local o lançamento abundante de esgoto clandestino por diversas manilhas cerâmicas na tubulação de concreto, contaminando o Córrego. Com o tamponamento do Córrego, algum eventual vazamento de esgoto e as águas provindas das Nascentes ficam confinados no solo, elevando o nível do lençol freático e contaminando-o.

 

Este confinamento do lençol ficou evidente quando foi feita escavação “in loco”. A água literalmente jorrava para dentro do poço de escavação. Com o destamponamento do Córrego e execução da nova calha permeável, o nível do lençol tende a baixar.

 

O local fica em um fundo de vale e toda a água que percola pelo solo das áreas adjacentes seguem na direção à calha do Córrego e da futura Ponte.

 

Será imprescindível a instalação de sistema de coleta de esgoto para a descontaminação gradual do solo local e do Córrego.

Objetivo
 

Devido a ligação, do centro para os bairro à nordeste de São Carlos, existentes já estarem saturadas , fez-se necessário a construção de uma ponte sob o Cérrego do Tijuco Preto.

 

A ponte tem quinze metros de vão  livre, treze metros de largura e um trem tipo 45. Também foi concebido estudo de estabilização da margem do córrego, bem como a retificação do mesmo, evitando erosões posteriores.

Execução
 

O material escavado e considerado adequado para aterro foi imediatamente lançado e compactado em outra área previamente preparada.

 

Os taludes dos aterros receberam proteção contra os efeitos da erosão, a qual consistiu na implantação de grama em placas ou vegetação rústica.

 

O tubo dreno para garantir um rápido escoamento do excesso de água infiltrada no solo. O tubo é fabricado em polietileno de alta densidade, sendo leve e flexível.

 

As estacas-raiz são estacas escavadas e injetadas, onde recebem injeções de ar comprimido logo após a conformação do fuste. As injeções são aplicadas no topo do fuste, com a retirada simultânea do revestimento.

 

A laje com vigas foi unida às estruturas de fundação para dar rigidez e também para não misturar o solo do re-aterro com a argila mole e saturada do subsolo.

 

Os muros de ala poderiam ser feitos de concreto armado com contrafortes (muro à flexão) ou em gabiões (muro à gravidade).

Resultados
 

Com as intervenções concluídas, garantiram-se os objetivos desejados:
 

Nova via de acesso entre os bairros Vila Nery e Vila São José.
 

Descongestionamento da Rua Monteiro Lobato.

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